A Paixão pode ser algo repentino, mas suas marcas são profundas, por mais doentia que seja, ela cura aquele que sofre pela ausência tua.
A praga que ronda a periferia de um coração solitário é aquela que cria uma barreira contra o amor, seria então a barreira criada pelo coração solitário a maldição da ausência tua?
Cada instante é o instante, em que, as células morrem, o tempo muda, o coração bate e o pensamento transcende.
Se cada instante é o instante, poderia então, a barreira criada pelo coração solitário não alcançar este instante?
Talvez assim o amor existiria, se o instante em que a barreira não se formasse, em que a solidão não fizesse presente, somente assim o amor existiria, no instante entre a quebra da solidão e a não formação da barreira.
Isto só é possível com a paixão, pois ela é ligeira e precisa, assim alcançaria o instante em que não mais existisse solidão e nem barreira, a paixão após cumprir sua missão permitirá que o amor se instale no instante certo para não mais sair.
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